sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Roda Constante


A solidão me acompanha de manhã
O silêncio vem me visitar
Atendo um montão de gente desconhecida
Eles com um único objetivo
Ver suas máquinas no ar
Me da vontade de manda-las pro ar
Para o espaço infinito
Mas não é bem assim
Eu dependo delas, elas de mim
E nessa troca injusta
Quem se cansa sou eu
Uma semana corrida
Sinto falta dos meus amigos, e minhas paisagens
O que tenho é uma máquina na frente
Nela posso navegar
Não se compara a esse infinito azul pela janela
Nem ao verde, e ao canto dos pássaros
Mas essa é minha rotina
Como uma roda a girar
Mesmo horário, mesmo instante, mesmos problemas e soluções.
Mas quando contemplo o belo nada é como antigamente.

2 comentários:

Unknown disse...

oi meu poeta, a informatica e vasta,quer uma sugestao! faça analista de suporte, tadinho rssss a Roda e Constante. rs (amei esta inspiraçao)

Thi disse...

Heheheh, ser analista de suporte não eh facil, mas a gente a acostuma, rs!!! quem sabe no futuro não faça outra coisa, :)